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Luciana Martins
EXPERIÊNCIA É VIDA, durante a entrevista perguntaram sobre o meu nível do idioma inglês.

O trabalho era para eu fazer relatórios, pensar em soluções e liderar um grupo de pessoas. Conforme esta descrição, a vaga estava no papo. Eu sabia fazer tudo aquilo com os pés nas costas. Fiquei confiante além da conta. Tudo soava muito familiar.
Durante a entrevista perguntaram sobre o meu nível do idioma inglês.
Cocei a cabeça e respondi que era básico (na verdade, bem básico mesmo). A moça comentou que era necessário o inglês, apesar de ser um cargo de supervisão aqui em São Paulo. Inglês nível intermediário para avançado.
Eu sei do meu potencial e o quanto sou habilidoso em desenvolver e inspirar pessoas para entregar resultados, metas e tudo o mais! Mas eu não falo inglês. Moça, a gente usa o inglês neste trabalho?
Teoricamente não, mas a descrição da vaga pede, pois a matriz da empresa fica na Inglaterra.
Sei. Posso fazer um teste? Eu trabalho durante um mês e, se eu for bem, me comprometo a usar parte do meu primeiro salário para entrar em um bom curso de inglês! Promessa de honra. (sorri, esperançoso)
Hum, tudo bem! Combinado!
Saltei de alegria, abracei a moça e enchi meu peito de ar prometendo aos quatro ventos que seria o melhor supervisor que aquela empresa já ouviu falar! (puf!)
O despertador tocou, acordei. Era um sonho?
Sai correndo para minha entrevista, certo de que este sonho se tornaria realidade. E se a gente pudesse realizar só um sonho durante toda a vida? Seria este, trabalhar com o que mais gosto e me desafiar a estudar um novo idioma.






